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Atuar como conselheiro e Coach
16/10/2019
Atuar como conselheiro e Coach
 
Aconselhar pessoas talvez seja uma das razões pelas quais muitos profissionais de RH escolhem a área. Mas essa habilidade não pode ser deixada de lado enquanto cresce na carreira. Ao contrário. Torna-se cada vez mais importante. “O RH precisa vestir a camisa do coach. Muito mais do que gerenciamento de talentos, um líder de RH deve estar próximo do CEO e dos executivos de negócios para orientá-los nas tomadas de decisões e guiá-los no desenvolvimento profissional”, diz Brian.
 
Isso é crucial porque a alta liderança tem, no executivo de pessoas, uma figura importante para obter a perspectiva do mercado e o cenário interno da empresa em relação a talentos e demandas. “Se RH é lidar com gente, deixar esse papel de lado pode custar caro a empresa”, afirma Anderson Sant´Anna, da FGV-EAESP.
 
 Renata Lorenz, vice-presidente de Gente e Gestão do grupo ZAP, plataforma de aluguel de imóveis, sente isso na pele. Ela é a principal conselheira de Lucas Vargas, CEO da empresa, atuação que a levou a ocupar, em março deste ano, o cargo de diretora de operações. Renata está sempre pronta a ouvir o principal líder da companhia e a aconselhá-lo em diferentes situações, desde momentos de estresse, nos quais ele costuma ficar mais centralizador porque precisa tomar decisões estratégicas sobre o negócio, até quando deve lidar com assuntos ligados à pessoas. “Durante a fusão com a VivaReal, tivemos que ajustar o quadro de funcionários. No calor da emoção, Lucas que tem um perfil muito executor, queria resolver logo a questão. Falei que era melhor pensar junto e sugeri que desse espaço para que cada líder tomasse sua decisão”, afirma Renata. “A ideia é sempre ajudar o executivo a entender qual é o impacto de uma decisão e qual poderia ser o melhor caminho”, continua.
 
Para atuar com gestão de pessoas e no aconselhamento de executivos, Renata, formada em Engenharia com especialização em Administração, fez curso de Coaching e PNL, disciplina prática que tem como objetivo abordar e compreender os vários níveis de pensamentos.
 
O processo exige cuidado e sensibilidade para saber quando e como aconselhar, como explica Eliana Dutra, CEO da ProFitCoach. “O mais importante é negociar a atitude, perguntando ao executivo se ele quer aconselhamento, e em quais situações”, afirma. Trata-se de uma relação que se constrói com o tempo, por meio de uma postura transparente, coesa e honesta. Renata conta que nunca inicia a conversa com Lucas para convencê-lo, e sim para dar alternativas. “Não dou respostas, faço perguntas”, afirma.
 
 

Competências

 
 

Inteligência Emocional

Identificar suas forças e fraquezas, procurar feedback e pontos de vista diferentes para gerenciar as próprias emoções e as dos outros.
 
 
 

Objetividade ao falar

Dar conselhos equilibrados e imparciais aos líderes de todas as áreas, mantendo sempre a confidencialidade. Envolver toda a diretoria em questões importantes, sendo capaz de influenciar algum executivo quando necessário.
 
 
 

Conversar com a liderança sobre suas necessidades

Engajar e influenciar os executivos a pensar sobre as demandas futuras da liderança da empresa, usando dados para construir um plano de sucessão abrangente.
 
 
 

Defender uma posição contraria ao CEO

Reconhecer os riscos comerciais significativos da ação ou falta de atitudes do CEO em questões sobre o Capital Humano, bem como mostrar a melhor saída.
 
Fonte: Você RH abr./maio 2019 pág. 32.
 
Categoria: Coaching



  



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